Cabelo Mais recentes

Já ouviu falar em hairceuticals? Saiba tudo sobre como funcionam esses produtos poderosos!

09/01/2017

Volta e meia surge no mercado uma novidade para cabelos bombástica, e a mais recente promete dar o que falar. Pense nos dermocosméticos, troque pele por cabelos e, voilà, eis o conceito dos hairceuticals. Fusão da palavra “hair” e “pharmaceutical”, eles são produtos que prometem tratar diversos problemas capilares (de queda a ressecamento excessivo dos fios), ficando no limiar entre cosméticos e medicamentos. Eles levam em sua composição elementos naturais, como plantas, combinados com proteínas hidrolisadas, aminoácidos e outros ativos inspirados na indústria farmacêutica, que potencializam sua ação.

Ainda pouco conhecidos no Brasil, eles já aparecem no topo das principais pesquisas de trends para o mercado da beleza pelo mundo. A onda dos hairceuticals é forte especialmente na Ásia e na Austrália, mas aos poucos está chegando por aqui.

Hoje, existem basicamente dois grupos de hairceuticals: aqueles com mais foco em elementos naturais e aqueles que colocam mais peso nos componentes medicinais e farmacêuticos. O que diferencia os primeiros das marcas unicamente naturebas é a associação com a tecnologia de ponta, caso da Phyto, que desembarca no Brasil nos próximos meses. A empresa francesa de haircare potencializa os benefícios de 500 tipos de plantas usando ativos desenvolvidos em parcerias com instituições como o conceituado Saint- -Louis Hospital, em Paris.

Um estudo com células-tronco, por exemplo, foi aproveitado no mais recente lançamento antiqueda da marca, o Phytologist 15. Ganhador do “Oscar francês da cosmética” de 2016, realizado há 25 anos com a indústria do setor, o tratamento é feito em 12 doses de um combinado de plantas medicinais de diferentes países com ativos “99% de origem vegetal e natural”. O produto promete parar a queda e acelerar o crescimento em dois meses.

Já a vertente focada nos componentes medicinais pode trazer altas doses de colágeno, proteínas, aminoácidos e vitamina E. A Kérastase flerta com essa onda no Brasil desde 1997, quando lançou o produto antiqueda L’Aminexil. Mas só passou a considerar o formato uma oportunidade real há três anos, com a chegada do Densifque e do Initialistem que potencializam o crescimento, a densidade e a resistência do cabelo.

Os ativos farmacêuticos têm grande eficácia porque suas moléculas são menores e penetram mais profundamente na estrutura do fio. O objetivo não é maquiar, e sim tratar de verdade o cabelo. Na próxima compra capilar, então, fique de olho no rótulo e capriche na aula de química e botânica. Suas madeixas agradecem.

Fonte: ELLE